Há exatos um ano, ocorria o maior vexame da história de um time brasileiro no Mundial de Clubes. É impossível esquecer o que foi aquela tarde de 14 de dezembro de 2010, o dia em que o Internacional, grande favorito, perdeu para um time do Congo, em plena semifinal do Mundial.
Como gremista, confesso, foi um dia de graça, afinal, não é sempre que vemos o maior rival, perder dessa maneira e ainda ser zoado por um goleiro que comemora dançando com a bunda no chão. O ‘Mazembe day’ foi e sempre será um motivo de alegria para os gremistas. Uma piada pronta, uma resposta a qualquer piada feita sobre o Grêmio.
Contudo, essa deve ser uma brincadeira da TORCIDA e não do clube. Quando nossos dirigentes se preocupam mais com o rival do que com o próprio time, temos um problema. Logo na posse, o presidente Paulo Odone, se destacou mais em rir da festa do goleiro do Mazembe, do que apresentar as propostas para seu mandato.
E o que aconteceu? O que nosso Grêmio ganhou esse ano?
É triste ter que admitir, mas o ano do Grêmio foi lamentável. Uma sucessão de erros que fazem do ano de 2011 um ano para ser esquecido pelo torcedor, mas não pela direção.
A alegria sobre a derrota vexatória do rival não pode, de maneira alguma, se sobrepor a história do clube Grêmio. Quando nossos dirigentes se rebaixam a isso, se tornam tão medíocres quanto foi aquela derrota para o Mazembe.
Esse dia deve sim ser comemorado pelo torcedor, aliás, hoje é um dia de festa! Mas devemos lembrar que o Grêmio é muito maior que Kidiaba, Kabangu e Cia.
Postado Por: @Guriadchuteira
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